Agilidade e assertividade com metodologia Design Thinking

O projeto de Design Thinking contemplado no prêmio Celepar de Inovação em 2015, elaborado por Joserley Oliveira, Camila Furlan e Marcelo Henrique Abreu, teve seu desdobramento na empresa.
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17/10/2018 - 15:56
Editoria

O projeto de Design Thinking contemplado no prêmio Celepar de Inovação em 2015, elaborado por Joserley Oliveira, Camila Furlan e Marcelo Henrique Abreu, teve seu desdobramento na empresa. Desde então, a metodologia foi utilizada no desenvolvimento de soluções para aplicativos, tais como: Boletim de Acidente de Trânsito Eletrônico Unificado (BATEU), o Boletim de Ocorrências Unificado (BOU), ambos projetos voltados aos policiais; Farmácia Especial, Paraná Autônomo, entre outros.

O responsável pelo projeto na Celepar é o empregado Joserley Oliveira, de acordo com ele, o Prêmio Celepar de Inovação foi uma ótima oportunidade criada pela empresa sobre vários aspectos, naturalmente o maior deles foi a visibilidade proporcionada. “Iniciamos a aplicação da metodologia em projetos mobile (COSIN-E1),com participações em algumas etapas, como no app da Farmácia Especial, na Adapar, no Nota Paraná entre outros. Fomos ampliando nosso repertório na empresa, até testarmos em projetos de "ponta a ponta", como exemplos: os aplicativos da Agência do Trabalhador (em desenvolvimento) e o Boletim de Acidente de Trânsito - BATEU (PM), o qual servirá de base a outro aplicativo que já iniciamos - o Boletim de Ocorrência Unificado (BOU).

Ele ressaltou ainda que para que o projeto fosse implementado em sua totalidade na empresa, um próximo passo seria “termos um espaço destinado a realização das atividades como as sprints de service design (o Design Thinking Lab, ou Laboratório de Inovação). Seria um espaço a ser utilizado por toda empresa, através do qual potencializaríamos o alcance da metodologia a outros projetos. A ideia é que esse espaço funcione como um catalisador da metodologia, que visa influenciar o ecossistema da empresa e a maneira como desenvolvemos projetos.".

Para a coordenadora Camila Furlan, no projeto específico em implantação da SESP do aplicativo do BATEU, “conseguimos utilizar de ponta a ponta a metodologia, resultando em ganhos de negócio promovidos pela implantação do projeto em si e também em nível de metodologia de trabalho. Foi possível realizar as fases do processo de desenvolvimento do projeto com maior assertividade, engajamento do cliente e receptividade na implantação, visto a complexidade e tamanho do projeto”.

Design Thinking

De acordo com Joserley Oliveira, o Design Thinking pode ser utilizado em diferentes desafios, como exemplo: o desenvolvimento de um modelo de negócios, de um processo, de um produto etc. "A metodologia tem algumas etapas macro: Imersão, Ideação, Prototipação, Experimentação. Várias são as ferramentas/técnicas que podem ser utilizadas, como Sprints de Service Design, as quais visam reunir usuários e clientes em workshops de cocriação. A utilização dessas técnicas, naturalmente, vão depender de cada desafio".

Ao final do processo percorrido obtém-se um protótipo, geralmente de alta fidelidade, testado com usuários representativos do público-alvo. “O objetivo dos testes é nos anteciparmos a possíveis erros e evoluímos a solução ainda em laboratório. Na prática, errar cedo corresponde potencializarmos as chances de êxito. Chamamos também de fracasso inteligente, pois a solução vai para o mercado mais assertiva, entre outras coisas, reduzindo o retrabalho, além de facilitar na fase de implantação do projeto. Vale ressaltar que, via de regra, todos os testes são realizados em protótipos sem a necessidade de um única linha de código. Ou seja, é um protótipo de baixíssimo custo”, explicou Oliveira.

Joserley afirmou ainda que a metodologia Design Thinking obtém melhores resultados, quando utilizada em problemas complexos. “Isso porque, quando o assunto é inovação, geralmente, a dirupção ocorre quando encontra-se a causa raiz do(s) problema(s). E isso só é possível quando imergimos, de fato, no problema. Costumamos dizer que um problema possui várias faces, por esse motivo que uma análise heurística é sempre recomendada. Caso contrário podemos incorrer no equívoco de partirmos para soluções pautadas por uma perspectiva que não corresponde as reais necessidades do usuário”.

Equipe

Membros da equipe da COSIN E-1, envolvidos nos projetos BATEU, Paraná Autônomo e Farmácia Especial

Amanda Campos Costa

Camila Furlan

Claudette Morás

Joserley Oliveira

Moises Ribeiro Junior

Paulo Santana