Ação do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência tem 250 participantes na Celepar
20/09/2014 - 12:10

A Celepar, dentro das ações do Programa Qualidade de Vida (PQV), em parceria com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e a Fundação Celepar (Funcel), promoveu atividades de sensibilização dos empregados para marcar o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.

250 celeparianos tiveram aulas de ginástica laboral de uma maneira diferente, com equipamentos que simularam limitações físicas, como protetores auriculares, corda, faixas e pesos. Estas atividades foram ministradas pelos estagiários da Funcel, Kauan Fagundes, Gislaine Greczyszin e Paulo Cesar Bassan Pereira.

De acordo com a coordenadora do PQV na Celepar, Isis de Fátima Biscaia, as ações relativas à qualidade de vida devem ser contínuas para que estimulem as pessoas de forma diversificada e sistêmica. “Esta ação sensibiliza as equipes e incentiva a reflexão sobre as necessidades e percepção do outro, criando empatia", completou.

O vice-presidente da CIPA, Gastão de Oliveira, relatou a visão da comissão sobre esta atividade. “Ficamos muito satisfeitos com a repercussão da ação. Aqueles que puderam participar com certeza tiveram uma experiência ímpar”.

A iniciativa foi concebida pela equipe da Coordenação de Marketing e Comunicação (COMAC), com o objetivo de levar aos empregados uma reflexão sobre as dificuldades diárias vivenciadas pelas pessoas portadoras de deficiência física, principalmente em um ambiente corporativo.

Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência


O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência foi instituído por iniciativa de movimentos sociais no dia 21 setembro em 1982, e oficializado pela Lei Nº11.133, de 2005, como forma de divulgar as lutas por inclusão social. A data foi escolhida pela proximidade com a primavera e com o dia da árvore, numa representação do nascimento das reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições.

Depoimentos

“A ideia foi genial, tivemos uma leve noção da superação diária dos deficientes físicos”.

Airton Kraismann – DIADI-SUP-F

“Já tive experiência com deficientes auditivos, praticar esta atividade com o protetor auricular me fez utilizar mais a minha visão. Uma das maiores dificuldades dos deficientes auditivos é aprender que existe som a sua volta, de sentir as vibrações que esse som emite”.

Alexandre Graciano – DIADI-SUP-A

“A atividade proposta trouxe para mim a oportunidade de estar no lugar de uma pessoa com deficiência visual, realizando nossa ginástica laboral. Pude perceber que outros sentidos e funcionalidades passaram a ser muito mais relevantes para que eu pudesse interagir com o ambiente, que foram a audição e a fala”.

Andrea Smaniotto – COSAC

“Atuando como professor, senti um pouco de dificuldade no começo para promover esta ação. Com o decorrer das aulas, vi uma sensibilização dos empregados. No final o objetivo foi alcançado com êxito, com um número grande de participantes”.

Kauan Fagundes – Funcel

“Tive que prestar atenção nos outros, confiando que os movimentos realizados eram corretos. Achei muito interessante, leva a uma reflexão à preocupação com as pessoas no dia a dia”.

Marcelo Antonio Perotto – COSIN-C1

“Foi complicado realizar a atividade com limitação física. Tive o sentimento de empatia e me senti como as pessoas que possuem limitação no dia a dia”.


Maria Veiga – DICAC

“Acredito que esta ação mudaria o jeito que a sociedade enxerga os deficientes físicos, os parabenizo pelo fato de conseguirem se superar”.

Paulo Cesar de Oliveira – DIAGA

“A sensação de dependência foi muito marcante”.

Tânia Volkmann – COTES

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