Paraná vai exportar tecnologia de chamada por reconhecimento facial para Portugal

O Governo do Paraná, por meio da Celepar e Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), fechou nesta sexta-feira (19), em Portugal, uma parceria com United Internacional Lisbon School (Escola Internacional de Lisboa) para exportar a tecnologia desenvolvida de reconhecimento facial já utilizada nas escolas estaduais paranaenses.
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19/05/2023 - 16:46
Editoria

O Governo do Paraná, por meio da Celepar e Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), fechou nesta sexta-feira (19), em Portugal, uma parceria com United Internacional Lisbon School (Escola Internacional de Lisboa) para exportar a tecnologia desenvolvida de reconhecimento facial já utilizada nas escolas estaduais paranaenses.

A solução foi desenvolvida pela Celepar e atende 1.667 colégios da rede estadual de ensino. A inovação possibilita que os professores façam a chamada usando o celular, que reconhece os estudantes por biometria facial, substituindo o processo manual e otimizando o tempo das aulas.

Nesta primeira etapa, será implementado um piloto do programa utilizado no Paraná, para que no futuro a tecnologia seja ampliada também para a rede pública de ensino português.

O secretário de Inovação, Modernização e Transformação Digital, Marcelo Rangel, destaca a importância do Paraná estar na vanguarda tecnológica do Brasil, exportando ideias e gerando credibilidade para o Estado no setor de modernização. “Esse é um exemplo do que podemos fechar de parcerias entre o Governo do Paraná com outros países. Exportar tecnologia gera reconhecimento internacional”, afirma.

O presidente da Celepar, Gustavo Garbosa, explica que a ideia também é ampliar a exportação de inovações para ganhar espaço no mercado europeu. “Vamos usar Portugal como uma porta de entrada na Europa para que na sequência isso possa ser vendido para outros mercados. A grande diferença dessa missão em Portugal é que geralmente nós vamos para aprender. Desta vez, nós viemos exportar a tecnologia”, completa.

A Escola Internacional de Lisboa é conhecida por sua ênfase em projetos de inovação, que visam desenvolver habilidades criativas e colaborativas. A diretora-geral da instituição, Teresa Monteiro, destacou a parceria com o Paraná. “Para nós é importante termos parcerias com várias entidades para desenvolvermos a educação do futuro. Esta parceria com a Celepar é um passo neste sentido”, disse.

Missão Portugal

O Governo do Paraná encerra a viagem por Portugal com parcerias concretizadas e um rico intercâmbio no setor de inovação. “Agora estamos muito mais próximos de Portugal para importar e exportar tecnologias. As portas de abrem ainda mais para o Paraná, que é o Estado mais inovador do Brasil”, afirma Marcelo Rangel.

No balanço da missão, foram assinados acordo com o fundo de investimento Portugal Ventures para prospecção de startups paranaenses e com o Tagus Park, maior parque de ciência e tecnologia de Portugal, para replicar “a cidade do conhecimento” em Curitiba. A comitiva também conheceu os modelos para replicar no Estado do Hub Criativo do Beato, que é um centro de convivência para startups e grandes empresas, e da Agência Nacional de Inovação (ANI), entidade que articula as universidades e empresas para desenvolvimento de novas tecnologias.

Reconhecimento Facial

A tecnologia de reconhecimento facial começou a ser implantada no início desse ano letivo, com o cadastro de fotos dos alunos pelo aplicativo Escola Paraná. Após essa etapa, a chamada em sala é feita por meio do aplicativo Escola Paraná Professores ou pelo Registro de Classe Online (RCO), que é acessado em um navegador de internet, ambos desenvolvidos pela Celepar. A tecnologia segue padrões e leis de privacidade, através de sistemas de segurança por criptografia.

Os professores podem tirar até quatro fotos da turma, e a presença é concedida de forma cumulativa para cada registro fotográfico, apresentando o número de estudantes reconhecidos em cada foto. A lista de presença completa então aparece na tela e o professor pode fazer ajustes manuais caso algum estudante não tenha sido reconhecido.

Fonte: SEI/PR.