A Celepar, em parceria com a Fundação Araucária, está fazendo um diagnóstico para detectar os gargalos e as demandas no ecossistema de startups no Paraná. Por meio da coleta de informações com as startups, empresas de tecnologia e pesquisadores, esse estudo vai apontar as barreiras e o caminho para a conexão dessas empresas com as soluções proporcionando a criação de um ambiente favorável para o desenvolvimento saudável desse ecossistema.

O panorama no Brasil aponta que 30% das startups não conseguem se manter no mercado, é o que revela o estudo realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Devido ao alto risco inerente a este tipo de negócio, a taxa de mortalidade das startups gira em torno de 80%, o que torna comum o fenômeno do chamado “Vale da morte”. Ainda, de acordo com a pesquisa, o setor quer a modernização do marco legal, institucional e de apoio relacionado aos pequenos empreendimentos.

Por isso o presidente da Celepar, Allan Costa, determinou um estudo inédito para identificar e destravar esses gargalos, conectando de um lado as startups e de outro o meio acadêmico e as empresas de tecnologia e do governo com as soluções para essas demandas. “Pela primeira vez vamos identificar onde é que estão esses entraves, principalmente naquilo que se relaciona com os ativos de tecnologia e vamos buscar esses ativos nas universidades públicas, no Governo do Estado, como a Tecpar por exemplo. Se as startups têm dificuldade por exemplo de apoio governamental, vamos conectar elas com as empresas de tecnologia do governo”, destacou.

Allan Costa enalteceu ainda o papel do Estado no fortalecimento dessas startups contribuindo para aumentar as chances de sucesso e aceleração do crescimento dessas empresas. “O Estado do Paraná quer atuar como facilitador, e apoiar startups que atuem em eixos importantes de desenvolvimento do Paraná, dentre eles o e-gov, agronegócio e inteligência artificial. Além de fomentar, também exercer um papel de super anjo, entrando como sócio dessas empresas, pois além de contribuir com o capital financeiro, aplica a sua experiência, o seu conhecimento e a sua rede de relacionamentos”.