Celepar aproxima pessoas da terceira idade de suas famílias com o uso da tecnologia

“Depois do curso agora consigo ver o mundo pelo meu telefone sem sair de casa”, afirma Teresinha Capra, 85 anos, aluna do curso.
Publicação
26/03/2020 - 12:52
Editoria

“Depois do curso agora consigo ver o mundo pelo meu telefone sem sair de casa”, afirma Teresinha Capra, 85 anos, aluna do curso.

Com a pandemia do novo coronavírus batendo à porta no Paraná e atingindo outros estados com a obrigatoriedade das pessoas acima de 60 anos se isolarem em casa, surgem outros problemas, como o afastamento da família. De uma hora para outra a terceira idade deixou de receber visitas, amigos e familiares. Mas essa realidade está sendo bem diferente para Teresinha Capra Carvalho que, aos 85 anos se inscreveu no curso de smartphone, oferecido pela Celepar. “Eu consegui aprender e ganhei até diploma. Não imagina minha alegria. Moro sozinha e estou encantada com o YouTube. Posso ver o mundo pelo meu telefone”, explicou.

Já para Marley Almendro Siqueira, de 60 anos, a solidão do isolamento deu lugar a conversas longas com a família usando as redes sociais e aplicativos de mensagens, “no curso da Celepar eu aprendi a usar as redes sociais e agora consigo conversar com os amigos e familiares. Nesses tempos difíceis com o novo coronavírus, mesmo isolada a tristeza fica de lado e o celular é um passatempo para mim”.

O curso já formou mais de oito mil idosos desde 2016 e durante um dia inteiro eles aprendem a baixar aplicativos, criar e-mail, entrar na rede social, conversar com os amigos por aplicativos de mensagens, abrir páginas da internet e tudo isso em um ambiente descontraído e com a transmissão de conhecimento dos colaboradores da Celepar.

Ao final do curso cada participante recebe certificado, e mais do que isso, ingressa e se integra com o universo digital, como o caso da Cecília de Lima Carvalho. “Adorei o curso, os professores são excelentes e dedicados, são momentos maravilhosos onde aprendo a mexer no telefone e também faço muitas amizades. Esses dias de curso são como se fosse uma terapia. Agradeço pela oportunidade de participar”.