O secretário da Justiça, Trabalho e direitos Humanos, Elias Gandour Thomé, aprovou nesta sexta-feira, 26 de outubro, o protótipo do aplicativo está sendo desenvolvido pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) em parceria com a SEJU.
Tendo como público-alvo os profissionais autônomos que buscam no mercado informal uma oportunidade de renda e também os contratantes de serviços que poderão encontrar com apenas alguns toques os profissionais que necessitam, a ferramenta será uma grande aliada no combate ao desemprego e a informalidade no Estado. Com o cadastro no aplicativo, o trabalhador receberá capacitação profissional e orientação necessária para tornar-se um microempreendedor individual (MEI).
Uma pesquisa realizada pela Celepar, em 2017, indica que 35% das pessoas que buscam emprego nas Agências do Trabalhador têm potencial para exercer uma atividade profissional autônoma.
“A nossa ideia surge decorrente do atual cenário econômico do país. Preocupados com o elevado índice de desemprego, observamos a atividade autônoma como uma possibilidade de geração de renda ao trabalhador que encontra dificuldades de recolocação no mercado de trabalho, ou mesmo aqueles que por opção tem a atividade autônoma com principal meio de obtenção de renda. Ainda, no intuito de atrair o profissional para a formalidade, incentivamos o aprimoramento, através de cursos, formalização dos contratos e registro como MEI”, afirmou o secretário, durante a apresentação do protótipo da ferramenta.
O aplicativo para celulares tem previsão de ser lançada, para os sistemas Android e IOS, ainda este ano.
Para o desenvolvimento do aplicativo foram utilizadas metodologias consagradas no mercado, como o Desing Thinking, que visa produzir uma ferramenta que atenda a necessidade do usuário, promovendo a facilidade de uso e objetividade para o resultado.
“Este tipo de desenvolvimento foca na inovação e assertividade. O método vem sendo utilizado, com resultados excelentes, nos três setores da sociedade: governo, mercado e organizações sem fins lucrativos. Inclusive, muitos aplicativos de serviços populares, com relevante impacto no mercado, foram desenvolvidos com essa metodologia”, diz Rafael Slugek, Chefe de Gabinete da SEJU e Bacharel Sistemas de Informações.
O Service Designer do projeto, Joserley Oliveira, afirma que o método foi utilizado em outros aplicativos desenvolvidos pela Celepar. “Iniciamos a aplicação do design thinking em partes de projetos mobile como o aplicativo da Farmácia Especial, na Adapar, no Nota Paraná entre outros. Fomos ampliando nosso repertório na empresa, até testarmos em projetos de ponta a ponta, como este para os Trabalhadores autônomos e o Boletim de Acidente de Trânsito (BATEU), da policia militar”, afirmou Joserley.
“A proposta da governadora Cida Borguetti, que tem acompanhado o desenvolvimento da ferramenta, é que seja disponibilizada para o interior o mais rápido possível.”, afirmou Elias Thomé.
Equipe da Celepar envolvida no projeto:
Camila Regina Furlan (COSIN E1)
Cristiano Precoma (COSIN B2)
Elisa Silveira de Souza (COSIN B2)
Helio Martinhago Junio (COSIN B2)
Joserley B. Oliveira (COSIN E1)
Juliano Aziz Domingos (GAC)
Paulo Cezar Santana (COSIN E1)
Rosane hartenthal Adriano (GAC)